quinta-feira, 2 de junho de 2011

Esculturas da Grécia da Roma antiga

    Giulia n14

                                           ESCULTURAS GREGAS
 
    Os primeiros escultores gregos fizeram trabalhos simples, mas aprenderam aos poucos a fazer figuras realistas, estilo que foi copiado até o fim do século XIX. Entalharam muitas figuras de homens nus, em pé, representavam servidores no templo de um deus, estas figuras chamavam-se curos.
    As figuras femininas eram chamadas de corês, estavam sempre vestidas, em posição frontal e com expressão calma.
   As esculturas gregas transmitem uma forte noção da realidade, pois os escultores gregos buscavam aproximar o máximo do real, utilizando recursos e detalhes, nervos, músculos, veias, expressões e sentimentos são observados nas esculturas.
   A arte grega liga-se á inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligêntes. Eles tem como características: amor pela beleza e interesse pelo homem.
  A estátua grega representa os mais altos padrões já atingidos pelo homem. Na escultura, o antroporfismo ( esculturas de formas humanas) foi insuperável. As estátuas adquiriram, além do equilíbrio e perfeição das formas, o movimento.
  Uma das esculturas gregas mais famosas se chama Vênus de Milo.
                                           
   
                                                      ESCULTURAS ROMANAS
   A escultura romana começa pelo retrato, que em suma se baseia no culto dos antepassados: o rosto do morto é reproduzido num material perdurável, e assim preservado.
   Algumas estátuas romanas, representam o imperador ou chefes políticos, e eram colocados em lugares públicos, outros representavam deuses.
   Devido a extraordinária extensão geográfica do Império de Roma e ás suas diversas colônias, a arte e a arquitetura romanas foram sempre ecléticas e se caracterizam por empregar estilos distintos atribuídos aos gostos regionais e ás preferências de seus macenas.
   Ao longo de toda Roma, as estátuas e os relevos escultóricos adornaram os edifícios públicos e privados. De fato, algumas construções romanas foram pouco mais do que suportes monumentais para a escultura. Restaram poucas estátuas em bronze e quase nenhuma em ouro ou prata, já muitas delas foram fundidas na idade média.
   Embora os romanos tivessem copiado maciçamente a estatuária grega para atender á mania de arte helênica, desenvolveram gradualmente um estilo próprio.







         Wikipédia

Grecia e Roma Antiga - Sabrina Leon 6E \n 29

A escultura da Roma e Grecia  Antiga foi desenvolvida em toda a área de em que existe influencia romana, com seu foco na metrópole , entre os séculos VI a.C. e V d.C.. Em sua origem derivou a escultura grega, primeiro através da herança etrusca, e logo depois, pelo contato com as colônias da Magna Grécia e com a própria Grécia, durante o período helenista. A tradição grega permaneceu uma referência constante ao longo de toda a trajetória da arte escultórica em Roma, mas contradizendo uma antiga e generalizada opinião de que os romanos foram apenas meros copistas, hoje se reconhece que foram capazes não só de assimilar e elaborar suas fontes com maestria, mas também de dar importante contribuição original a essa tradição, visível em especial na retratística, gênero que gozou de prestígio singular e deixou exemplos de suma perícia técnica e elevada expressividade, e na escultura decorativa dos grandes monumentos públicos, onde se desenvolveu um estilo narrativo de grande força e caráter tipicamente romano.
Depois da consolidação do império, outras influências estrangeiras, mormente orientais, determinaram um progressivo afastamento do cânone grego em direção a uma simplificação formal de tendência abstrata, que estabeleceu as bases da arte bizantina, paleocristã e medieval. Esse processo, não obstante, foi entremeado de diversos períodos de revivescência classicista, que além de fortalecerem o elo simbólico com o passado foram úteis na manutenção da coesão política e cultural do vasto território. Nem mesmo a cristianização do império pôde determinar a exclusão das referências clássico-pagãs da escultura romana, e até o século V, quando a unidade política se rompe definitivamente, modelos clássicos ainda continuavam sendo emulados, embora adaptando-se aos temas próprios da nova ordem social, política e religiosa que se instaurava.

Escultura- Venus de Milo